
Cascavel
Nome científico: Crotalus durissus terrificus
Características: É uma serpente de grande porte, podendo chegar até 2m de comprimento. Apresenta fosseta loreal e dentição solenóglifa. Sua principal característica é o chocalho, ou guizo, na parte final da cauda. Sua coloração é marrom-amarelado.
Alimentação: Aves e mamíferos. Os mais jovens se alimentam de lagartos.
Habitat: As cascavéis podem ser encontradas em formações abertas, cerrados, caatingas, regiões áridas, campos, campos rupestres, pastos e restingas, até bordas de matas, matas, locais pedregosos com cupinzeiros e pouca vegetação.
Hábitos: Terrestre e noturno
Reprodução: Vivípara, a cada ciclo nascem de 18 a 30 filhotes aptos à caça.
Distribuição: Desde o México até o Norte da Argentina. No Brasil, têm ampla distribuição, ocorrendo em quase todos os estados.
Sintomas da picada:
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Sem lesão evidente no local da picada;
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Flacidez da musculatura facial;
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Visão Dupla
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Mal estar, náuseas, vômitos e sudorese;
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Sonolência ou inquietação;
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Dores musculares;
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Urina escura.

Coral verdadeira
Nome científico: Micrurus sp.
Características: São caracterizadas por possuir as cores branco, preto, vermelho e amarelo. Não possuem fosseta loreal, possuem dentição proteróglifas. As corais verdadeiras causam poucos acidentes, porém são muito venenozas, sua picada pode matar uma pessoa em poucas horas.
Alimentação: Se alimentam de outras serpentes e animais de corpos alongados (cecílias, cobras-de-duas-cabeças, e alguns lagartos).
Habitat: A cobra coral verdadeira é encontrada em matas das regiões sudeste e sul do Brasil.
Hábitos: Estes animais têm hábitos subterrâneos ou semi-subterrâneos e possuem atividade diurna e notura. Escondem-se em buracos, sob folhas, troncos e pedras.
Reprodução: São ovíparas, pondo de 2 a 10 ovos em buracos no chão, formigueiros ou troncos.
Sintomas da picada:
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Sem lesão evidente no local da picada;
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Paralisia flácida dos membros;
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Pálpebras caídas;
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Visão Dupla
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Dificuldade para respirar.

Surucucu
Nome científico: Lachesis muta
Características: É a maior serpente peçonhenta da América Latina, chegando a alcançar 4 metros de comprimento. Esta serpente apresenta como características a fosseta loreal e a ponta da cauda com escamas em forma de "espinhos". Possui dentição solenóglifa.
Alimentação: Alimenta-se de roedores (ratos, cotias e esquilos) e marsupiais.
Habitat: Ocorre em florestas primárias.
Hábitos: Possui hábito terrestre e atividade noturna.
Reprodução: São animais ovíparos, pondo cerca de 15 ovos por vez.
Distribuição: No Brasil, ocorre na região Amazônica e em áreas de Mata Atlântica.
Sintomas da picada:
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Semelhante ao acidente com jararacas;
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Vômitos;
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Diarréia;
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Queda da pressão arterial.

Jararaca
Nome científico: Bothrops jararaca
Características: O padrão de coloração da espécie varia do castanho claro até quase completamente negro. Possuem desenhos pelo corpo que lhe proporcionam uma excelente camuflagem, sendo difícil a sua visualização. Medem pouco mais de 1m de comprimento. Apresentam fosseta loreal e possuem dentição solenóglifa. É a responsável pelo maior número de acidentes com serpentes. É muito agressiva, porém foge quando ameaçada.
Alimentação: Se alimentam de mamíferos e anfíbios.
Habitat: Estes animais têm grande capacidade adaptativa, ocupando tanto áreas silvestres quanto áreas agrícolas, suburbanas e urbanas.
Hábitos: Tem atividade noturna, e vive principalmente no chão, mas pode subir em arbustos.
Reprodução: É vivípara e produz ninhadas com até 35 filhotes
Distribuição: É encontrada desde o sul do Bahia até o Rio Grande do Sul. É a espécie mais comum na região sudeste.
Sintomas da picada:
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Dor no local da picada podendo ocorrer bolhas;
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Sangramento no local da picada;
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Inchaço local;
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Pode evoluir com complicações, como infecção e necrose na região da picada, hemorragia e insuficiência renal;
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Pode ocorrer manifestações hemorrágicas.

Jararacussu
Nome científico: Bothrops jararacussu
Características: É uma das maiores serpentes do gênero Bothrops, pode chegar a pouco mais de 1m de comprimento. Possui a parte superior da cabeça negra como carvão. A fêmea é maior e é marcada de amarelo e preto e o macho é marrom e preto, além de ser menor e mais delgado. Possui fosseta loreal e dentição solenóglifa.
Alimentação: Se alimenta de mamíferos e anfíbios.
Habitat: Pode ser encontrada em regiões de alagadiços, margens de rios e lagoas. Pode ser encontrada no interior de matas e em áreas antropizadas.
Hábitos: Serpente de hábito terrestre e atividade diurna e noturna.
Reprodução: São vivíparas e produzem ninhadas compostas em média por 40 filhotes.
Distribuição: É encontrada no sul, sudeste e centro-oeste do Brasil.

Urutu Cruzeiro
Nome científico: Bothrops alternatus
Características: Ela é chamada de urutu Cruzeiro porque alguns indivíduos apresentam um desenho em forma de cruz na cabeça. Podem alcançar até 1,5 m. Coloração marrom escuro, com desenhos em forma de “telefones”, com bordas claras, ao longo do corpo. Possui fosseta loreal e dentição solenóglifa.
Alimentação: Se alimentam de mamíferos.
Habitat: Formações abertas, em cerrados, campos e pastos.
Hábitos: Vivem em montes de paus e pedras, em locais úmidos ou alagadiços. São terrestres e possuem atividade noturna.
Reprodução: São vivíparas e têm de 10 a 15 filhotes de cada vez.
Distribuição: É encontrada no sul, sudeste e centro-oeste do Brasil.

Jararaca pintada
Nome científico: Bothrops pauloensis
Características: Também conhecida como Jararaca-do-rabo-branco e boca-de-sapo. Possuem fosseta loreal e dentição solenóglifa.
Alimentação: Alimenta-se de lagartos, anfíbios, mamíferos e aves.
Hábitos: Possui hábitos terrestre e atividade noturna
Distribuição: É encontrada por quase todo o território brasileiro.

Caiçaca
Nome científico: Bothrops moojeni
Características: Tem a pele marrom aveludada, cm os desenhos bem nítudos. É muito rápida e agressiva, dá uma sucessão de botes, projetando praticamente todo seu corpo, o que a torna muito perigosa. Possui fosseta loreal e dentissão solenóglifa.
Alimentação: Se alimenta de mamíferos e anfíbios.
Hábitos: Possui hábito terrestre e atividade noturna.