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Alguns mitos sobre serpentes

  • Foto do escritor: Danielle Pires Machado
    Danielle Pires Machado
  • 18 de set. de 2015
  • 3 min de leitura

Cobra que Mama Relato: “Uma serpente entra na casa de uma mulher, que deu a luz há poucos meses e ainda amamenta a criança. Essa cobra só entra de noite, enquanto a mãe dorme com a criança no colo. Com a cauda a cobra tapa a boca da criança, para que a mesma não chore, e vai à procura do seio da mãe a fim de tomar o leite. A mãe adormecida, pensa que é a criança que esta mamando e não se dá ao trabalho de se levantar. A mãe começa a perceber que o filho está desnutrido e não sabe por que pela manhã seu filho chora de fome. Essa rotina segue até que uma noite o marido se depara com a cena e mata a cobra a pauladas. Ao esmagar a cobra, o leite que a mesma ingeriu se espalha pelo piso, mostrando que a cobra estava a mamar há muito tempo”. Verdade: As serpentes são répteis e não possuem nenhuma adaptação para o consumo de leite, muito menos para mamar. A lenda surgiu quando um homem ao chegar na sua casa vê uma cobra ao lado da cama de sua esposa que a pouco tempo havia dado a luz e ainda amamentava a criança. Matando a cobra com uma madeira, o pai viu se espalhando pelo açoalho a camada de gordura presente no corpo da serpente. Ao ver aquilo acredita que seja o leite bebido pela cobra, que coalhou no corpo dela. Associando esse fato a desnutrição da criança, chegou-se a conclusão de que a cobra estava bebendo o leite materno todas as noites (Relato retirado de Galvão, L. H, 2008).

Bafo da Jiboia Relato: “A Jiboia, quando ameaçada ou em busca da sua presa, elimina um bafo venenoso capaz de imobilizar e até mesmo matar sua presa ou agressor. Esse bafo vem acompanhado de um “urro” característico, mostrando assim seu poder agressivo” Verdade: A Jiboia (Boa constritor) não é uma serpente peçonhenta, matando suas presas por constrição, enrolando-se ao corpo da vitima e comprimindo a mesma até que essa fique imobilizada. Quando se sente ameaçada, expira o ar dos pulmões com muita força, que ao passar pela glote produz um ruído característico. O “Bafo da Jiboia” nada mais é do que a eliminação violenta do ar contido em seus pulmões como mecanismo de defesa, não havendo veneno ou toxidade alguma nesse ar eliminado (Relato retirado de Galvão, L. H, 2008). Cobra engarrafada Relato: “Garrafas de bebidas alcoólicas contendo uma cobra morta em seu conteúdo. Essa bebida tem poderes afrodisíacos e medicinais. Aqueles que a bebem buscando seus poderes afrodisíacos têm a sua libido e virilidade aumentadas. Muito utilizado por pessoas com problemas de impotência ou insatisfação sexual. Seus poderes medicinais são usados em pessoas que foram mordidas por cobras. Aplica-se essa bebida no local da picada e dá-se um pouco para que a vitima beba, neutralizando assim a ação do veneno.” Verdade: A utilização de uma serpente curtida em uma bebida alcoólica em nada altera as propriedades da bebida, ou seja, não a torna nem afrodisíaca e nem medicinal (Relato retirado de Galvão, L. H, 2008).

Coral pica com o Rabo Relato: “Quando a coral se sente ameaçada ela se enrola e fica só balançando a cabeça, mas daí quando chega perto dela, ela desenrola e pica com o rabo, ala tem um ferrão no rabo que tem um veneno muito forte.” Verdade: As serpentes não possuem nenhuma estrutura capaz de picar na cauda, muito menos capaz de injetar algum tipo de veneno. O que ocorre é que as cobras corais erguem a cauda enrolada como mecanismo de defesa (para que um provável predador ataque a cauda e não a cabeça) e escondem a cabeça sob o corpo. Quando manipuladas ou pressionadas com a mão, elas podem morder e aí sim injetar um veneno poderoso.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/23768/alguns-mitos-sobre-serpentes#!1#ixzz3sHFEqn6b


 
 
 

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